Vivendo como um estágiario

Bem meus queridos, chega um momento em todo curso que o graduando depara-se com uma inevitável realidade: o estágio.
Feliz daqueles que escolhem cursos em que este tormento é remunerado, mas triste daqueles outros que o estágio é obrigatório e não remunerado.
Eis o meu caso!

E para estreiar esta epopéia de 150 horas de estágio um trecho do meu diário de bordo, desta insana viagem ao mundo escolar.

"1° Dia: Fomos bem recepcionados pelos alunos, amedrontados por alguns professores. As crianças falam bastante, inclusive durante o filme exibido (Tróia). Há vozes que vem de todas as partes inclusive do chão, pergunto-me se há alguém deitado. O filme não consegue cala-los, algumas vozes persistem. Durante o filme um garoto manda o outro calar a boca e enfrenta o professor, este parece-me o líder da classe...."


Este é um fragmento desta viagem estágiaria, em que estou acompanhada de Deborah e Gabriel, que assim como eu são graduandos de história, em uma faculdade perdida na era mesozóico, com professores formados por Heródoto.

Fotografia do campus mesozóico, onde professores fósseis como Nivaldo e Peppe comparecem semanalmente.
Antigamente contavámos com a presença ilustre de Sueli Vasconcelos, mas esta resolveu aproveitar sua passagem no tempo para visitar seu primo Nabucodonosor e nunca mais retornou.